A ressonância da mama é um exame complementar importante para o diagnóstico do câncer de mama, planejamento cirúrgico e avaliação da integridade de próteses mamárias. No entanto, muitas mulheres desconhecem que a fase do ciclo menstrual pode afetar o resultado da ressonância, levando a diagnósticos equivocados.
Escolher o melhor momento do ciclo para realizar o exame é essencial para garantir um diagnóstico preciso e uma conduta terapêutica adequada!
Como o ciclo menstrual afeta os seios?
O ciclo menstrual provoca diversas alterações no corpo feminino, influenciado pelos hormônios estrogênio e progesterona. Essas variações hormonais podem causar retenção de líquidos, aumento da sensibilidade e maior densidade no tecido mamário.
Na fase lútea, que ocorre na segunda metade do ciclo e é marcada pela maior produção de progesterona, as mamas tendem a ficar mais densas e sensíveis. Esse aumento na densidade do tecido pode afetar a qualidade das imagens na ressonância da mama, gerando desconforto e dificultando a visualização de possíveis lesões.
Durante essa fase, o tecido mamário pode apresentar proliferação glandular e aumento de densidade em resposta à progesterona, elevando o risco de falsos positivos. Isso pode levar à realização de exames adicionais desnecessários, como biópsias.
Qual é a melhor fase do ciclo para realizar a ressonância?
O período ideal para realizar a ressonância da mama é durante a fase folicular, entre o 7º e o 14º dia do ciclo, logo após o término da menstruação. Nesse estágio, os níveis hormonais são mais baixos, o que reduz a densidade mamária, resultando em imagens mais nítidas e precisas.
Para mulheres na pós-menopausa ou que utilizam anticoncepcionais hormonais contínuos, as variações hormonais são menos expressivas. Mesmo assim, é importante discutir com o médico o melhor momento para realizar o exame.
Por que agendar o exame na fase correta faz diferença?
Agendar a ressonância da mama no momento certo do ciclo menstrual traz vários benefícios. Quando realizado na fase folicular, o tecido mamário está menos denso, permitindo uma melhor visualização das lesões ou anomalias, e reduzindo a probabilidade de resultados falso positivos.
Imagens obtidas na fase lútea, com as mamas mais densas, podem gerar artefatos que não indicam alterações reais, o que aumenta a necessidade de exames complementares desnecessários. Ao realizar o exame no momento correto, evita-se esse tipo de resultado, proporcionando mais segurança no diagnóstico.
Além disso, detectar uma lesão mamária suspeita pode gerar grande impacto psicológico, causando ansiedade até que uma biópsia seja realizada para confirmar ou descartar a presença de câncer. Agendar o exame no período adequado também diminui o desconforto, já que a sensibilidade mamária é menor na fase folicular.
Por isso, é fundamental que mulheres em idade fértil informem o médico sobre seu ciclo menstrual ao agendar o exame. Dessa forma, a ressonância será realizada no momento ideal, proporcionando resultados mais confiáveis e precisos.
A importância do profissional certo!
Manter um diálogo aberto com seu médico é essencial para garantir que a ressonância da mama seja realizada na fase correta do ciclo menstrual, melhorando a precisão do diagnóstico.
Perguntar sobre o melhor momento para realizar o exame é uma atitude importante para garantir um diagnóstico eficaz e evitar procedimentos desnecessários.
Se você está considerando realizar uma ressonância da mama, agende o exame na fase correta do ciclo para garantir resultados mais precisos e confortáveis.
A Dra. Sueli Rodrigues, especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem, pode orientar você sobre o momento ideal para o exame, garantindo um diagnóstico assertivo. Agende sua consulta e cuide da sua saúde de forma completa e segura!
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