O BI-RADS é um sistema internacional utilizado para classificar as alterações encontradas nos exames de imagem de rastreio do câncer de mama (mamografia, ressonância magnética, ultrassom), o que permite padronizar a interpretação dos resultados e as condutas a serem tomadas.

Mas como funciona essa classificação?

Ao analisar as imagens obtidas durante o exame da mama, o radiologista deve classificar os achados de BI-RADS 0 a 6, conforme os seguintes critérios:

  • 0: não foi possível chegar a uma conclusão, portanto é preciso realizar exames adicionais para que mais dados sejam obtidos;
  • 1: exame normal;
  • 2: foram encontradas alterações benignas;
  • 3: achados provavelmente benignos, com menos de 3% de chance de ser câncer. O exame deve ser repetido semestralmente;
  • 4: probabilidade moderada de câncer, sendo recomendado biopsiar o tecido;
  • 5: há mais de 95% de probabilidade de ser um câncer e a mama deve ser biopsiada;
  • 6: câncer já confirmado através de uma biópsia da mama.

Assim, através dessas categorias acima listadas, o radiologista consegue “traduzir” ao clínico quais alterações foram encontradas no exame de imagem, o que facilita a comunicação entre os profissionais de saúde e garante uma abordagem mais consistente no diagnóstico e um monitoramento mais assertivo das lesões mamárias.

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