O Outubro Rosa é uma campanha global de conscientização sobre o câncer de mama, que reforça a necessidade do autocuidado e da realização dos exames de rotina. Esses exames são essenciais para detectar alterações suspeitas nas mamas em estágios iniciais. 

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), quando o câncer de mama é diagnosticado precocemente, as chances de cura podem chegar a 95%.

Sinais e sintomas que merecem atenção

As mulheres devem estar sempre atentas a sinais nas mamas que podem exigir uma avaliação médica imediata, antecipando os exames de rotina quando necessário. Alguns dos principais sinais que não devem ser ignorados incluem:

  • Nódulos ou caroços nas mamas ou axilas;
  • Alterações no formato ou no tamanho das mamas;
  • Secreção anormal pelo mamilo;
  • Mudanças na cor ou textura da pele da mama;
  • Retração ou inversão do mamilo;
  • Dor ou desconforto persistente.

É importante lembrar que esses sinais não indicam necessariamente a presença de câncer de mama. Algumas condições benignas podem causar esses sintomas, mas apenas um especialista pode avaliar corretamente e solicitar exames adicionais, se necessário.

Quando antecipar os exames de rotina?

A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) recomenda que todas as mulheres façam mamografia anualmente a partir dos 40 anos. No entanto, algumas situações específicas podem exigir a antecipação desses exames. Veja a seguir os cenários em que isso pode ser necessário.

Histórico familiar de câncer de mama

Mulheres com histórico familiar de câncer de mama ou com mutações genéticas que aumentam o risco da doença devem iniciar a mamografia mais cedo, entre 30 e 35 anos. Em alguns casos, a ressonância magnética é recomendada a partir dos 20 ou 25 anos de idade.

Antecedentes pessoais de doenças mamárias

Mulheres com histórico pessoal de doenças das mamas devem consultar um médico para avaliar seu risco individual de desenvolver câncer de mama. Nesses casos a rotina pode ser individualizada.Exposição à radiação torácica

Mulheres que foram submetidas à radiação no tórax (radioterapia) antes dos 30 anos de idade precisam começar a mamografia oito anos após o término do tratamento, mas nunca antes dos 30 anos. Além disso, a ressonância magnética é recomendada anualmente nesse grupo, iniciando oito anos após a radioterapia, mas não antes dos 25 anos.

Outras condições, como sintomas persistentes em mulheres jovens, cirurgias prévias nas mamas ou alterações hormonais, também podem justificar a antecipação dos exames. Manter um diálogo aberto com o médico é fundamental para decidir a melhor periodicidade dos exames de acordo com cada situação.

Exames de rotina e acompanhamento médico regular

A mamografia e o ultrassom são os exames mais utilizados para a detecção precoce do câncer de mama. Cada exame tem sua indicação específica. De acordo com a Febrasgo, a mamografia deve ser realizada anualmente por mulheres a partir dos 40 anos. O ultrassom é utilizado como exame complementar, especialmente para mulheres com mamas densas, nas quais a mamografia pode não identificar adequadamente algumas alterações.

Vale lembrar que o autoexame das mamas é importante, mas ele não substitui os exames clínicos e de imagem. O autoexame ajuda a mulher a conhecer seu próprio corpo e identificar mudanças que possam necessitar de avaliação médica.

Mesmo sem sintomas aparentes, é essencial manter consultas regulares com o médico. O rastreamento contínuo pode reduzir a mortalidade por câncer de mama em 25% ao longo de 10 anos.

Aproveite o Outubro Rosa para cuidar da sua saúde

Aproveite o Outubro Rosa para cuidar da sua saúde e agendar seus exames de rotina. A Dra. Sueli Rodrigues especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem, pode te orientar sobre os exames mais adequados para garantir sua segurança. Faça a prevenção uma prioridade! Agende sua consulta hoje mesmo.

 

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