A Ressonância Magnética (RM) é um dos mais importantes exames de imagem da prática médica, e que, embora não seja a escolha principal para o rastreio do câncer de mama, ainda tem grande importância para a saúde das mulheres.
Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), existem situações em que a RM de mama é altamente indicada.
A principal delas é quando a paciente é considerada de alto risco (mais que 20%) para desenvolver o câncer de mama, e nesse grupo estão inclusas as mulheres com mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, aquelas com história familiar de câncer de mama e também as que se submeteram a intensas radiações torácicas entre 10 e 30 anos de idade.
Outras situações em que a Ressonância Magnética de mamas pode ser recomendada incluem:
- Avaliação e estadiamento pré-cirúrgico;
- Mulheres com síndromes genéticas que aumentam o risco de câncer de mama (como Li-Fraumeni, Cowden e outras);
- Controle de quimioterapia neoadjuvante;
- Avaliação pós cirúrgica;
- Suspeita de rotura de próteses e implantes.
É importante ressaltar que a decisão de realizar uma Ressonância Magnética de mamas deve ser tomada em conjunto com seu médico, levando em consideração seu histórico médico pessoal e familiar, bem como outros fatores clínicos.
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